O vinho brilha na taça.

O sereno cai mansinho

Molha a folha da roseira

Delicadeza e carinho

Que deixa a rosa faceira.

E o espinho com ciume

Tudo silenciosamente

Exala um suave perfume

Com jeito de eternamente.

O vinho brilha na taça

Parecendo um doce olhar

Eu espero o ar da graça

Anunciando ela voltar.

Porque a felicidade

E a ternura da alegria

Está com aquela beldade

A razão da minha poesia.

Tudo isso ela vai trazer

E a vida deixa de ser sonho

A dona do meu querer

Onde toda esperança eu ponho.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 09/12/2010
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