O vinho brilha na taça.
O sereno cai mansinho
Molha a folha da roseira
Delicadeza e carinho
Que deixa a rosa faceira.
E o espinho com ciume
Tudo silenciosamente
Exala um suave perfume
Com jeito de eternamente.
O vinho brilha na taça
Parecendo um doce olhar
Eu espero o ar da graça
Anunciando ela voltar.
Porque a felicidade
E a ternura da alegria
Está com aquela beldade
A razão da minha poesia.
Tudo isso ela vai trazer
E a vida deixa de ser sonho
A dona do meu querer
Onde toda esperança eu ponho.