V E R S O S V I V E R E S (16)
dos CÉUS
O céu azul de porcelana
na manhã domingueira
dá ao final de semana
uma ode alvissareira.
Quando olho para o infinito
nesta tarde mais azulada
eu não vejo quase nada
senão um céu azul bonito.
Um céu de azul de açude
nesta tarde esplendorosa,
oh ! abóbada, eu não pude
tecer trovinha mais graciosa.
Na porcelana deste céu
tantos mistérios esconsos,
e eu pensando a dedéu
versejando alguns responsos.