Jamais terei como pagar.

Dedilho as contas do terço

Em uma oração humilde

Por acreditar que não mereço

Contra os meus atos um revide.

Eu me qualifico um culpado

Simplesmente porque amei

Por ter vivido apaixonado

E até mesmo porque sonhei.

E nesse ensejo peço perdão

Até por ter dito a verdade

E exposto o meu coração

Tirando dele a serenidade.

Tambem quero agradecer

Por tudo que DEUS me deu

E o bendito dom de escrever

Sobre tudo o que aconteceu.

Com o meu coração e comigo

Ou com uma sigela flor

E na mão estendida do amigo

Ou uma despedida de amor.

Jamais terei como pagar

Por um presente tão grande

Que sempre irei cultivar

Não importa por onde eu ande.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/11/2010
Código do texto: T2640997
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