Jamais terei como pagar.
Dedilho as contas do terço
Em uma oração humilde
Por acreditar que não mereço
Contra os meus atos um revide.
Eu me qualifico um culpado
Simplesmente porque amei
Por ter vivido apaixonado
E até mesmo porque sonhei.
E nesse ensejo peço perdão
Até por ter dito a verdade
E exposto o meu coração
Tirando dele a serenidade.
Tambem quero agradecer
Por tudo que DEUS me deu
E o bendito dom de escrever
Sobre tudo o que aconteceu.
Com o meu coração e comigo
Ou com uma sigela flor
E na mão estendida do amigo
Ou uma despedida de amor.
Jamais terei como pagar
Por um presente tão grande
Que sempre irei cultivar
Não importa por onde eu ande.