Da paixão sou fregues.

Eu sou a agua do rio

Que caminha para o mar

Sou a madrugada de frio

Sou o feitiço de um olhar.

Sou o verde de um vestido

Que chama muita atenção

Sou um trovador esquecido

Num oceano de paixão.

Sou a pena de um colbri

Que em pleno voo desprendeu

O canto belo de uma juriti

Quando a primavera percebeu.

Sou a caneta de prata

Que só escreve pra ela

Os acordes da serenata

Pra moça que está na janela.

Sou a agulha no palheiro

Ou uma incógnita talvez

Sou um coração cancioneiro

Da paixão eu sou fregues.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 20/11/2010
Código do texto: T2627389
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