Desvairadas (ou Variadas?)
Pequeno prego perdido
Pregou no pé do prefeito
Por isso foi proibido
Pôr o pé no parapeito
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Uma Trova não é Quadra
Embora pareça ser
Em outra regra se enquadra
É mais difícil fazer.
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Com carinho e simpatia
O mestre passa a lição
De buscar-se a simetria
Fazendo a silabação.
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É ‘mole’ escrever quadrinha
Para tal não há mistério
Mas fazer uma Trovinha
È ‘dureza’! Fala sério!
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O apressado come cru
É o que diz o ditado
Embora todo urubu
Prefira o cru ao assado.
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Na campanha eleitoral
No poste um galhardete
Foi pregado muito mal
E voou como um foguete.
Na última eleição
Caiu em minha cabeça
Agora a proibição
Vai impedir que aconteça.
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Com o amigo Vinícius
Tom Jobim se entendia
Um do poema foi ‘genius’
Outro o foi da melodia.
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Em dissídio os funcionários
Aproveitaram a desídia
E usaram seus horários
Para jogar a ‘Dissidia’
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Voaram ao bel prazer
Palavras tão delicadas
Cansadas vieram ter
Nas cartas apaixonadas.
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Assim vista bem de longe
Semelhava uma auréola
Mas na careca do monge
Estão manchas da rubéola.
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Carece não atrasar
Ao compromisso marcado
É hábito salutar
Precisa ser cultivado.
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