VARIADAS
Bendigo aquele cachorro
Que o ceguinho conduz
Desce morro sobe morro
Nos braços feixes de luz.
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Tudo flui sem ter retorno
É a lei da impermanência
Pra morte não há suborno
É humana experiência.
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Deixa a terra bem florida
A estação Primavera
A Natureza agredida
Não desiste e persevera.
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Coisa séria é eleição
O eleitor já nem duvida
Porém há decepção
Muita é coisa prometida.
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Co’a ficha limpa aprovada
Será mais fácil votar
A mentira é descartada
Todos podem confiar.
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Agora todos dirão
Que chegou à insensatez
A disputar eleição
Para perder outra vez.
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Se dou bom caldo não sei
Mas sei que ‘sopa’ não dou
Dos caldos que já provei
Só um deles me agradou.
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Belo moço que encontrou
A princesa adormecida
Com seu beijo a despertou
Mas teve a língua mordida.
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No jornal leio a manchete
Pensava ser um boato
É resultado de enquete
Que me causa estupefato.
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Ao Mestre o meu carinho
Respeito e admiração
Ao me indicar o caminho
Da busca por perfeição!