BRINCANDO DE DESENHAR
Numa folha de papel qualquer,
Dando asas à imaginação.
Viajo pra onde eu quiser...
Tudo sai do coração.
Nos traços que o lápis faz,
As nuvens têm formas diversas:
Brincam, pulam... Sou capaz,
De vê-las abrindo janelas.
Janelas que quando abertas,
Revelam um mundo novo...
Onde as aves na certa,
Falam de seus tesouros.
As árvores se locomovem...
Os braços são para acolher.
Todos têm voz. Podem...
Dar e também receber.
Nesse lindo imaginar
Exponho à criança...
Mostro-lhe no gritar:
Viva! Há esperança!
Apesar dos dissabores,
Que gente grande enfrenta;
Qual infante esquece as dores,
Cai... Mas de novo tenta.
01/09/10;29/09/10;30/09/10