Humildade sem pretenção.
Papel branco sobre a mesa
E uma mente em ação
Conectada na beleza
Perfeita da criação.
Os olhos no horizonte
E uma caneta na mão
Com um intuito somente
Elevar a DEUS uma oração.
Passeando pela campina
Um olhar cheio de atenção
E é isso que determina
O nascer de uma canção.
Um por de sol fascinante
Vai mexendo com a emoção
E a noite caindo mansamente
Surge a lua lá na imensidão.
E toda orgulhosa se espelha
Nas aguas mansas do ribeirão
Pra iniciar uma rotina tão velha
Porque iluminar é a sua missão.
No papel branco formando
Uns rabiscos em profusão
É a caneta prateada rimando
Humildade sem pretenção