AO INVÉS DE ABORRECIMENTOS,

BRINCADEIRAS SOBRE O FATO,
APROVEITANDO OS VERSOS
DE HULL

 

 

UM DIA FUI CLARALUNA

(Hull de La Fuente)

 
Meu cumpadi tão quiridu
Claraluna num sô mais
Sigu hoji otro sintidu
Num pensu torná jamais.
 
Mi chamu Hull de La Fuente
Nomi qui meu pai mim deu
Um nomi honradu, decente.
Du jeitim queli iscolheu.
 
Tomém nu bar du Rudrigu
Fui percurá vosmicê
Incontrei otros amigu
Qui vierum mim dizê
 
Cocê tá cuma morena
Lá na roça di Itanhém
Num achei valê a pena
Contá isso pra ninguém.
 
Mira Ira esclareceu
Num tê "ira" nu seu peitu
Tal sintimentu perdeu
Tudu nela hoji é perfeitu.
 
Oji ela só faiz puisía
Pra genti intelectuá,
Perdeu um pôcu a aligria,
É u direitu di optá.
 
Fica na paiz du Sinhô
Nossu pai onipotenti
U amô quEli dexô
Vamu vivê nu presenti.
 
Ocê trati di ponhá
Essa interação na tela
Ô intão vô mi azangá,
Jatô inté amarela.
 
Resposta para o texto:

Trova da sodade (T2445105)
Do poeta e amigo:
Airam Ribeiro

 


 

Minha querida mana Milla Pereira,

Primeira e Única, 

deixou-me os versos que retratam

o problema que ela está passando no momento,

o de ser copiada no nome:



COISINHA CHATA, ISSO!

 

 

Minha amiga, sem problema

Usar o teu próprio nome

Às vezes, certos esquemas,

Nossa energia, consome!

 

Veja você, como eu,

Boto a boca no trombone

Porque me apareceu

Outra Milla - o meu clone.

 

Mas disso não faço caso

Eu levo na brincadeira

De verdade, não acaso,

Eu sou a Milla Pereira!

 

(Milla Pereira)

 

 


RÉPLICA DE HULL

 
Você não usa um “S”
Pra dizer quem você é
Seu talento a enaltece
Todos em ti botam fé.
 
Falta de imaginação
Ou quem sabe, oportunismo,
Faz do homem um ser bobão,
Pra não dizer que é cinismo.
 
O seu nome é registrado
E em livros também impresso
Copiá-la é um achado
É o “caminho” do sucesso.
 
(Hull de La Fuente)

 

 

 

TRÉPLICA DE MILLA

Minha mana vim aqui,

Para as cores arrumar
O recanto deu piti
- Adora desformatar.



 

Arrumei as suas letras


E coloquei novas cores.

No site tem umas tretas

- Mas eles são uns amores!

 

Aproveito o ensejo

Para lhe agradecer.

Amiga assim eu desejo

Conservar até morrer!

 

Essa história de clone

Eu vou ter que engolir

Não vou ficar mais insone

Pela pessoa existir.

 

Como diz um grande amigo:

- São os ossos do ofício.

Tenho calma e lhe digo:

- Eu agüento os estrupícios.

 

A gente vai caminhando

Até quando Deus quiser.

E, junto, vamos levando,

Tudo o que der e vier.

 

Na natureza bendita

Nada se inventa ou cria.

E todo mundo acredita:

- O que é bom, se copia!

 

Talento é inerente

Ao poeta de verdade.

Tal e qual Hull de La Fuente

Com su’originalidade.

 

Quem sabe (minha xará),

Um dia vá se tocar.

E, aqui ou acolá,

Decida o nome mudar.

 

(Milla Pereira)




Minha mana e defensora,
mais uma vez, falou bonito!
Beijos de luz em teu coração, mana.

 
(Milla Pereira)
 
Já pensou se a moda pega
E imitam a Rosa Pena
Cuja coragem não nega
É mulher de mil esquemas.
 
Copiar Milla Pereira
É negócio vantajoso
Mesmo dizendo besteira
Qualquer um sai glorioso.
 
Não conheço o seu clone
Não fui lá pra conferir
Só de usar o seu nome
Já serviu pra advertir.
 
Seja Milla, seja Rosa
Ou seja um homem barbado
A imitação horrorosa
Deve-se deixar de lado.
 
Que sua clone carioca
Mude o nome rapidinho
Para se evitar lorota
Pra não virar burburinho.
 
Eu sugiro Milla Quatro
Pois no Recanto tem outras
Pra que não haja de fato
Cizânia e rasgar de roupas.
Maninha, falou aqui sua fã e mana.
Um beijo e tomara que o clone se toque.
 
(Hull de La Fuente)