O teor de uma confissão.

Como um barco em agua mansa

A minha humilde caneta desliza

Em cada pauta uma esperança

Só deixar sua marca ela visa.

Pra ser lida na posteridade

A sensatez de um ideal

A busca de uma verdade

Que não se lê no jornal.

Uma poesia singela

Que fala de paz e beleza

De uma linda rosa amarela

Envolta em delicadeza.

Uma frase que declara

O teor de uma confissão

Sob a luz da lua clara

Numa noite quenre de verão.

Uma homenagem a primavera

Que a vida de alguem marcou

O perfume doce da espera

Por alguem que não voltou.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/08/2010
Reeditado em 23/08/2010
Código do texto: T2455578
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