A DOR DE UMA ROSA...

Quem és tu ó forasteiro
Que me arrebaste assim?
Não foste tu cavalheiro
Logo chegarei ao fim...

Meu lugar é minha haste
Tiraste-me do meu caminho
E depois me abandonaste
Sem um mínimo de carinho.

O jardim, minha morada
Onde gosto de estar
E agora abandonada
Resta-me apenas esperar,

Que num curto espaço de tempo
Sem mais lágrimas pra chorar
Num cantinho tão pequeno
Só resta-me despetalar.

Sei que não tens coração
Ou não agirias assim
Nem fragrância nas tuas mãos
Permanecerá de mim.


Brasília, 21/08/2010