Sou admirador de uma diva.

Sou o teto da capela

O piso de um cabaré

Eu sou o martirio dela

Sou o reflexo da fé.

Sou uma ave de rapina

Um humilde pirilampo

Sou o orvalho na campina

A serpente solta no campo.

Sou o silencio que invade

Uma sala de conferencia

Sou a dor de uma saudade

E um peso na tua conciencia.

De uma mãe eu sou a ternura

Sou o uivo do lobo guará

Sou uma simples caricatura

Que não consegue impressionar.

Sou aquele barco a deriva

Em alto mar virando em circulo

Sou admirador de uma diva

Que me considera ridiculo.

Sou o pensamento na madrugada

Que te faz até perder o sono

Não te deixo pensar em nada

A não ser num abamdono.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/08/2010
Código do texto: T2443783
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