A lua, o rio e o poeta
Quando vejo a Lua Cheia
se mirar nas águas do rio,
sinto n’alma um arrepio
com a emoção que me enleia.
E no retrato que então teço
dos maus momentos esqueço.
E como aranha que tece a teia,
feliz, um verso componho,
que me faz, como num sonho,
sentir a poesia sem peias