TREINANDO TROVAS
10.08.2010 (PRL)
Nunca fiz trova alguma, até por que tinha receio de enfrentar o público leitor, todavia, como nordestino cabra da peste lá vão algumas que bolei assim de repente:
Não sei se posso contar
Aqui agora rimando
Queria somente falar
Pareço estar trovando
Trovar era meu desejo
Pra ela queria mandar
Tonelada de beijo
Será que iria aceitar?
Orgulhosa até demais
Disso não pode negar
Vem de seus ancestrais
Um dia vai me adular
Não estou nem me lixando
Parece até desencanto
Talvez só me agarrando
Receba meu acalanto
Gênio à flor da pele
Maluca como ninguém
Insiste que me atrele
Sumindo assim o desdém
Mas quando eu me aloprar
Vou sair dessa jogada
Isso não vai demorar
Minha opção é pensada
Noutro dia eu quis falar
De mim ela até sorriu
Mas quem quiser duvidar
Vá pra ponte que caiu
Nunca vi mulher igual
Julga-se muito gostosa
Mas não é a ideal
Bonita e muito formosa
Também e aqui pra nós
No momento tô com três
Nunca elevo a voz
Porque já sou bom freguês
Uma de sete às oito
Dia sim e outro não
Ela me acha afoito
Quando uso minha mão
Outra de oito às nove
Quando chego ela treme
Logo fica ouriçada
Por vezes até que geme
Maluca pedindo mais
Nunca perco a parada
Depois leio jornais
E a deixo bem cansada
À terceira, entretanto
Só chego após as nove
É quando o sarro come
Ela é que me comove
Pra sair não tenho hora
Porque ela nunca deixa
Adoro a minha nora
Dela não existe queixa
Noutro dia foi gostoso
Perdi a hora do trem
O amasso muito bom
No famoso vai e vem
Com duas vou terminar
Embora muito teimoso
É que não quero morrer
Ficando tuberculoso
Viagra já não aguento
Puxa muito pra valer
Levanta até defunto
Naquele endurecer
Penso vai ficar assim
Uma sim e oito não
Ela vai achar ruim
Zelo pelo meu canhão
Puxando para esquerda
Ele vai se recolhendo
Claro será uma perda
Termina se encolhendo
Interação de AIYA:
Bom trovador te fizeste
Brincou de pintar o sete
Porreta cabra da peste
Na gueixa meteu cacete!
José Carlos Cavalcanti interagiu:
Trova não de minha lavra,
Tanto quanto você diz,
Mas olhando sua palavra
Tomei coragem e fiz
Luna Di Prima LUA colaborou:
Cabra da peste danado
Que se faz nos versos vai
Segue com todo cuidado
Mas das mulheres não sai
Ariadne Cavalcanti fez assim:
Cabra da peste ou não,
Deixe disso meu rapaz,
Quem tem três, não tem nenhuma
Isso assim já é demais!
Ange se juntou às trovas:
Cabra da peste danado!
Das trovas bem treinado
Trovando para as mulheradas
És Rei do teu reinado!
Milla, grande escritora, aqui falou:
Tuas trovas agradaram
Pois são perfeitas e belas
Todos que aqui chegaram
Reforçaram o valor delas!
12/08/2010 - Giustina:
Se gaúcha faz cordel
Nordestino arrisca trova
Esse é nosso papel
Poeta sempre renova.
Meu professor Jerson Brito:
Amigo, quem tem o dom
Faz verso com competência
Você nisso é muito bom
Tem a minha reverência
15/04/18 13:10 - Vana Fraga interagiu muito bem...grato:
Nessa Ciranda Encantada
Vou De Fininha Entrar
Dar A Minha Versada
Podem Até Criticar
Na Rima Sou Danada
Podem Escafunchar
Seja De Madrugada
Em Qualquer Lugar
Estou Bem Avexada
Sem Medo Por Errar
Ja+ Dei Uma Travada
Nasci Foi Pra Jorrar
Fico A Vida Na Jogada
E Aí De Quem Me Boicotar...
Boa Tarde Poeta E SeusueM Ilustres Ilustres Amigos,
Quero Vos Reverênciar,
E Ajudar Ceifar O Trigo
31/05/19 19:51 - Leila Azevedo interagiu...muito grato:
Tu és um trovador/ Cabra da peste ou não/ Cada verso que escreveste/
Foi mesmo de coração. ////. Adorei tudo !!! Parabéns! Voltarei a te
ler. Abração da região Sudeste rsss