Convite constante.
Eu sou apenas um nada que admira
O que a bondade de DEUS proporciona
Só um pecador rebelde cheio de ira
Mas DEUS me ama e não me questina
Me dá de graça o ar que eu respiro
A luz brilhante do sol e a chuva mansa
Belezas sobre a qual medito e me inspiro
Uma noite calma pra que o corpo descança.
Agua pura pra que eu mate minha sede
E a terra onde tudo eu posso colher
Da imensa floresta o mistério do verde
De onde me vem razão pra escrever.
A florada do ipê que embeleza o cenário
O joão de barro na mais frondosa paineira
A siriema o tico-tico o sabiá e o canário
Andorinhas que chocam ao lado da cachoeira.
O riacho que corta a campina procurando o mar
As verdes pastagens a se perderem de vista
A linda lua cor de prata suspensa no ar
Convite constante pra que o homem não desista.