Sabor do vinho.

Se abrem de novo as cortinas

E eis ai mais uma bela madrugada

E a minha alma então se torna peregrina

E diante dela se estende uma longa estrada.

Nela a minha alma caminha silenciosa

Entre duas singelas margens bem floridas

E embora longa estreita e um pouco pedregosa

Está cercada de paisagens singelas e muito lindas.

Nessa caminhada segue a minha alma meditando

Ao contemplar muitas petálas jogadas pelo chão

E folhas pelo vento sendo arrastadas,mas sonhando

Com o sabor do vinho na taça de uma doce ilusão.

Nada pode mudar um destino já traçado

Por isso o unico jeito é em silencio seguir

Enfrentando como as folhas o vento agitado

E mesmo estando ansioso entre lagrimas sorrir.

E as cortinas ainda vão continuar abertas

E a lua clara e calma assistindo a cada ato

Iluminando na penumbra dessa estrada deserta

Enquanto o meu coração arranca verso do abstrato.

A madrugada é como uma fonte inesgotavel

Que mantem o coração mais forte a pulsar

A luz da lua clara e a brisa mansa e agradavel

Fazem crer que o meu coração não está sonhando.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 05/08/2010
Código do texto: T2421040
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