Venha com a primavera.
A caneta chora
Derrama poesia
Ela foi embora
E ir não podia.
Eu fiquei sozinho
Não estou gostando
A beira do caminho
Estou te esperando.
Ela vai voltar
Certamente vai
Eu vou aguardar
Quem tanto me atrai.
Estou desconcertado
E todo perdido
Mas por ter amado
Não estou arrependido.
Não escrevo mais direito
Está tudo sem nexo
Tenho no meu peito
Um coração perplexo.
A caneta espera
Meu coração te quer
Venha com a primavera
Ó linda mulher.
És a flor mais bela
Dentre outras tantas
Meiga e singela
Doçura que encanta.