A LUA E O SOL – O MAGISTRADO

246 O brilho ameno da Lua

Reflete do Sol a luz

Mas na Terra a poluição

Tudo em bruma se reduz.

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247 No cantar de uma coruja

Formei um triste pensar

Pois crê a humanidade

Que há agouro no ar!

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248 Da farinha se faz massa

E da massa se faz pão,

O pão serve de alimento

Pra dar força ao coração

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249 Quando o sol se põe

Lá no oeste distante,

Certamente ele saiu

Já num outro horizonte!

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250 As dores continuadas

Que com remédios não curam,

São como pontas agudas

Que continuamente furam!

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251 Um faquir tem a coragem

De seu corpo atormentar

Pra ganhar alguns trocados

Para alimentos comprar.

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252 As dúvidas causam incertezas

Às ações do magistrado

Por isto em algum julgamento

O inocente é condenado!