A FRAGILIDADE DA VIDA


Quando nascemos, a vida
É como gotas de mel bem doce
Mesmo frágil é com a lida
Que a gente semeia flores...

E elas vão germinando
Florescem se multiplicam
Mesmo frágeis vão somando
E como se comunicam!

Na vida se vai seguindo
E sempre se semeando
Sejam quais forem os caminhos
Vamos-nos multiplicando.

Pena que muitas das flores
Que se planta nos caminhos
Nem sempre traduzem amores
Confundem-se entre os espinhos.

E mesmo seguindo adiante
Com paradas aleatórias,
A vida de alguns caminhantes
Termina em trágicas histórias.

E o que na vida era doce mel
Quando nela ingressamos
Vai transformando-se em fel
Quando não a valorizamos.


Brasília, 09/07/2010