TROVAS CXLII
Espalhadas pelo Recanto


Jardineira caprichosa,
plantas trovas no jardim.
Dá-me apenas como rosa
uma trova só pra mim.
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Nesta festa de São João:
milho assado na fogueira,
a canjica, o quentão
e uma noiva bem faceira.
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Fino orvalho acaricia
meus cabelos de algodão.
Doce véu de nostalgia
que me afaga o coração.
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A beleza do poente 
vem das mãos do Criador,
pois foi Ele, tão somente,
que o pintou com seu amor.
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Amor guardado no peito
é sonho, dor e alegria.
Pra não sofrer há um jeito:
Não conhecer  poesia.
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No espelho, a imagem
Que me seguiu com o tempo.
No retrato, a miragem...
Irretocável momento.
Labiata Alba

Das rosas da jardineira, 
pediste uma e ganhaste.
Foi assim que, a vez primeira, 
flor em trova transformaste!
Reneu do Amaral Berni

Trovas que você escreve
Com alma e coração
Deixar de ler,não se deve
- Elas são pura emoção.
Milla Pereira

Sem medo fazes a trova, 
soltas nela a inspiração. 
Facilmente se comprova: 
feitas com o coração.
HLuna