Minhas mãos desobedecem!

Minha boca quer calar

A poesia insistente, quer falar

Minhas mãos desobedecem

E esses versos elas tecem!

O silêncio rompido

Pelos dedos no teclado

Barulho profundo do tato

Revelando o peito ferido

A dor do outro me faz refletir

Em quanto é difícil existir

Aproveitar os melhores momentos

Porque no mais, só lamentos...

Quero que volte minha alegria

Na esperança de seguir adiante

Por isto, salvo-me na poesia

Meus dedos, já deixo serem falantes!

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Grata, sempre, querido Amigo Poeta Mestre Mário Guimarães, pelas magníficas e carinhosas interações.

Ora, se quer escrever,

Mas, algumas vezes, não,

Não há como as mãos conter,

Se nos chega a inspiração.

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Agradecida ao Poeta Luiz Lauschner, pela lindíssima e sábia interação:

Por isso me salvo na poesia

Seja ela alegre, triste ou indiferente

Porque ele reflete o dia a dia

Refleta apenas o que a alma sente.

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Grata, querido Amigo Poeta Tricolor, pela belíssima interação:

Em minh'alma uma luz brilha

São ecos do coração

Minha mente, então, dedilha

Esculpindo a emoção ***

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Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 05/07/2010
Reeditado em 06/07/2010
Código do texto: T2359048
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