Minhas mãos desobedecem!
Minha boca quer calar
A poesia insistente, quer falar
Minhas mãos desobedecem
E esses versos elas tecem!
O silêncio rompido
Pelos dedos no teclado
Barulho profundo do tato
Revelando o peito ferido
A dor do outro me faz refletir
Em quanto é difícil existir
Aproveitar os melhores momentos
Porque no mais, só lamentos...
Quero que volte minha alegria
Na esperança de seguir adiante
Por isto, salvo-me na poesia
Meus dedos, já deixo serem falantes!
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Grata, sempre, querido Amigo Poeta Mestre Mário Guimarães, pelas magníficas e carinhosas interações.
Ora, se quer escrever,
Mas, algumas vezes, não,
Não há como as mãos conter,
Se nos chega a inspiração.
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Agradecida ao Poeta Luiz Lauschner, pela lindíssima e sábia interação:
Por isso me salvo na poesia
Seja ela alegre, triste ou indiferente
Porque ele reflete o dia a dia
Refleta apenas o que a alma sente.
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Grata, querido Amigo Poeta Tricolor, pela belíssima interação:
Em minh'alma uma luz brilha
São ecos do coração
Minha mente, então, dedilha
Esculpindo a emoção ***
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