Um amor a ser declarado.

Sou a curva de um caminho

O revoar de um beija flor

Sou o mais agudo espinho

Pra defender a bela flor.

Sou a caneta que chora

E molha o papel com poesia

Sou um coração que ora

Agradecendo por mais um dia.

Sou o sereno atrevido

Que deixa a rosa molhada

Sou um colibri convencido

Que a rosa é a minha amada.

Sou o galopar sem destino

Da mais doce e meiga ilusão

Sou trovador e sou menino

Mas nunca serei a perfeição.

Sou passaros em revoada

Quando terminha a tarde

Sou a saudade desenfreada

Que o coração dela invade.

Sou um imenso turbilhão

Um amor a ser declarado

Sou o punhal de uma paixão

Em um coração dilacerado.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/06/2010
Código do texto: T2346598
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