CHORO

Não consigo encontrar um meio,

Para sufocar essa emoção

Uma maneira para te esquecer,

Na minha extinta desilusão.

O que a gente pisa,

Sopra como os loucos

Sobre o chão da estrada,

Sem nenhum alarde

É como o pó, que aos poucos,

Chega ao cair da tarde.

Molhei os lenços da saudade,

Desse amor, sem dó...

Sem compaixão!

Que chora por dentro,

Meu pobre coração.

MYRAMAR ROCHA - 19/06/2010

(Lembranças de um amor proibido na adolescência)

MYRAMAR ROCHA
Enviado por MYRAMAR ROCHA em 19/06/2010
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