Sou a carta do jogo.

Eu sou um sino de bronze

Na catedral do passado

Sou o avião das onze

Aquele velho trem atrasado

Sou um livro sempre aberto

Sou uma história sem fim

Sou o cacto no deserto

Um anú no pé de jasmim.

Som quem fala da paixão

De uma forma especial

Sou segredo de um coração

E uma rosa no pedestal.

Eu sou a carta do jogo

Que vai vencer a partida

Sou o gelo e sou o fogo

O dono de uma alma atrevida.

Sou aquela luxuosa vitrine

De uma rica joalheria

Sou o aviso que previne

O que você mais temia.

Sou um pacato vagalume

Vagando na escuridão

Eu sou todinho ciume

Sou a nota de uma canção.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 11/06/2010
Código do texto: T2314415
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.