Dos ébrios de amor.

O papel sobre a mesa

E a caneta em punho

Coração com delicadeza

Vai ditando o rascunho.

Poeta vê se esquece

Quem não lembra de ti

Você bem que merece

Voltar a viver e a sorrir.

Olhe para o universo

Com outra intenção

E retire dos teus versos

Resquicios de paixão.

Este é o meu conselho

E espero que o acate

Não sirva de espelho

E nem faça parte

Dos ébrios de amor.

Jogados pelo mundo

E sepulte essa tua dor

No esquecimento profundo.

Volte logo pra vida

E deixe de sofrer

Depois me convida

E vamos juntos escrever.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 07/06/2010
Código do texto: T2304422
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