Dos ébrios de amor.
O papel sobre a mesa
E a caneta em punho
Coração com delicadeza
Vai ditando o rascunho.
Poeta vê se esquece
Quem não lembra de ti
Você bem que merece
Voltar a viver e a sorrir.
Olhe para o universo
Com outra intenção
E retire dos teus versos
Resquicios de paixão.
Este é o meu conselho
E espero que o acate
Não sirva de espelho
E nem faça parte
Dos ébrios de amor.
Jogados pelo mundo
E sepulte essa tua dor
No esquecimento profundo.
Volte logo pra vida
E deixe de sofrer
Depois me convida
E vamos juntos escrever.