Sou uma obra de DEUS.
Sou o brilho de um olhar
Que espera o teu amor
Sou o suave revoar
De um pequeno beija-flor.
Sou uma obra de DEUS
Imensamente agradecida
Po tantos dons que ELE me deu
Que me permite homenagear a vida.
Sou aquela folha seca que cai
Já no primeiro dia do outono
Cumprindo a vontade do Pai
Que do universo é o Dono.
Sou o riacho que serpenteia
Na bela e verde campina
E sou o rastro lá na areia
Daquela sorridente menina.
Sou as contas de um terço
Sou o acorde de uma melodia
Sou a consideração e o apreço
E o autor dessa singela boesia.