OLHOS DO PRECONCEITO

Vorazes e famintos pelo egoísmo,

Não compreendem o altruísmo!

Ignorantes formas pensantes,

Contaminados pelo racismo!

Chegam de mansinho,

Num ato sutil e mesquinho,

Cobrem estradas alheias com espinhos,

Daqueles que cruzam seu caminho!

Cegos já são,

Pois limitam a visão,

Colocam Deus na contramão,

Utilizando o mal para terem razão!

Opinam sempre contrariando o amor,

Porque vivem em total desamor!

Reclamam de uma vida de dor,

Disfarçados sentimentos de amor!

Usam a língua como principal instrumento,

Blasfemando seus repugnantes pensamentos!

Artimanha e persuasão são suas farsas,

Querendo alcançar, embutidas, tramas nefastas!

Todo infeliz tem os olhos do preconceito!

Mas na Terra está como aprendiz,

A ter pelo próximo o devido respeito,

Deixar de lado a vida alheia e tentar ser feliz!

Aos olhos de todos os tipos de preconceito,

Meus sinceros votos de mudança de conceitos,

Indicando um colírio com um poderoso efeito,

Ter pela vida do próximo o merecido respeito!

Glauciane Almeida
Enviado por Glauciane Almeida em 16/05/2010
Código do texto: T2260563
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.