OLHOS DO PRECONCEITO
Vorazes e famintos pelo egoísmo,
Não compreendem o altruísmo!
Ignorantes formas pensantes,
Contaminados pelo racismo!
Chegam de mansinho,
Num ato sutil e mesquinho,
Cobrem estradas alheias com espinhos,
Daqueles que cruzam seu caminho!
Cegos já são,
Pois limitam a visão,
Colocam Deus na contramão,
Utilizando o mal para terem razão!
Opinam sempre contrariando o amor,
Porque vivem em total desamor!
Reclamam de uma vida de dor,
Disfarçados sentimentos de amor!
Usam a língua como principal instrumento,
Blasfemando seus repugnantes pensamentos!
Artimanha e persuasão são suas farsas,
Querendo alcançar, embutidas, tramas nefastas!
Todo infeliz tem os olhos do preconceito!
Mas na Terra está como aprendiz,
A ter pelo próximo o devido respeito,
Deixar de lado a vida alheia e tentar ser feliz!
Aos olhos de todos os tipos de preconceito,
Meus sinceros votos de mudança de conceitos,
Indicando um colírio com um poderoso efeito,
Ter pela vida do próximo o merecido respeito!