Vinte e treis horas por dia.
Um campo de flores
Vales e campinas
Borboletas multicores
E o sorriso de uma menina.
Sensação de liberdade
A brisa mansa no rosto
Cavalgando a saudade
E da paz sentindo o gosto.
O canto de um sabiá
Numa tarde de verão
Coisa melhor não há
Que doar o coração.
Fico quietinho e pensando
Em tudo isso que eu falei
Certamente estou amando
Ou será que eu sonhei?
Com a vontade rever
Quem foi embora um dia
E por ela eu vivo a escrever
Vinte e treis hoar por dia.
Se é sonho ou realidade
De uma coisa tenho certeza
Que a minha felicidade
Mora na tua beleza.