Eu sou a palavra amor.

Eu sou o cabo da faca

Que corta o pão e o queijo

A teima do burro que empaca

Tambem sou o sabor de um beijo.

Sou o felizardo que ganhou

De ti a petála branca e macia

E por causa dela ainda vou

Ser um rei de tantas poesias.

Eu sou a agua que desce

Na encosta de uma ladeira

Eu sou quem jamais esquece

De uma "linda mulher" faceira.

Eu sou a superstição

Que ninguem gosta de ter

Sou o olho de um furacão

Sou quem nasceu pra escrever.

Sou o almejado diploma

Sou o anél da formatura

Sou o estado de coma

Sou a própria sepultura.

Eu sou o nectar da flor

Que um colibri cobiça

Eu sou a palavra amor

Sou o silencio na missa.

Eu sou uma ave arisca

Sou a presensa de espirito

Sou um relampágo que risca

A escuridão do infinito.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/04/2010
Código do texto: T2213364
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