SELETA

Passando aqui bem ligeira

E as trovas admirar

Não resisto e prazenteira

Um versinho eu vou deixar

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Mas não deixe pra amanhã

Resolva já o dilema

Diga adeus ao seu ‘galã’

Com simples telefonema

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Dos pobres compositores

Nem seus nomes são lembrados

Levando à fama os cantores

Nem por eles são citados

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Entregue aquele avião

Esta mala extraviada

Esquecida no balcão

Por gente muito apressada.

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O versejar no quadrado

Coube ao presidiário

Fazendo verso quebrado

Anotando em seu diário

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Um sujeito o convidou

Pra beber a canjebrina

Um golinho ele provou

Caiu ‘bebão’ na esquina.

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Apertei a tua canga

Pra me ser obediente

Aumentei a tua zanga

Nisso fui imprevidente

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