A coisa mais incerta.

Sou o canto da cigarra

O barulho da cascata

Sou o auge da algazarra

Os coriangos em serenata.

Eu sou a palavra não

Quando o sim é necessario

Sou a folha seca no chão

Um numero no calendário.

Sou um pebleu carente

Sonhando com uma princesa

Sou a carta da vidente

Anunciando uma incerteza.

Sou a silenciosa viola

Pendurada na parede

Sou um brinco de argola

E o teu lindo vestido verde.

Sou tudo que você quizer

Sou a coisa mais incerta

Sou o sorriso da mulher

Afinal sou um poeta.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 27/03/2010
Código do texto: T2162493
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.