Sou o narrador do diàlogo.

Eu sou a gota de orvalho

Na petála branca e macia

Sou o vento frio no galho

No amanhecer de um novo dia.

Sou a paz sou a calmaria

E o vendaval repentino

Sou o autor daquela poesia

Que fala de um desatino.

Sou o narrador do diàlogo

Entre o silencio e a escuta

Eu sou simplesmente o epìlogo

De uma acirrada disputa.

Sou a lamina que apavora

O indefeso bicho da goiaba

Sou lagrima de quem vai embora

Quando a verdade do amor acaba.

Sou uma dose especifica

De um terrivel veneno mortal

Eu sou quem nunca explica

Porque se inventou o pedestal.

Eu sou um pedaço de nada

Que vai tentando sobreviver

Sou o dono da caneta prateada

Que só pra você sabe escrever.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/03/2010
Código do texto: T2160383
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