CORAÇÃO DE COBRE

Pulsa em doloroso dobre...

Teu coração de cobre

Que vela por mim!

Em que julgava ser raro,

Teu amor luzente e caro...

Entre beijos de carmim...

Vim por uma via escura...

Encontrar toda a desventura

De peito aberto!...

Sem discernir o desdouro...

Atingiu com golpes de ouro

Quem estava perto!

Agora eu me vingo...

Deste amor malogrado e lindo,

Fingindo-me de morta!

Em desilusão não mergulho...

E com ares de muito orgulho...

Eu lhe mostro a porta!

Goiânia-GO, 20 de março de 2010.

SIRLEY VIEIRA ALVES

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

POETISA