TROVAS CXXXI
Espalhadas pelo Recanto

Com fios d'oiro teceste
o manto de teu amor.
Um dia o ofereceste
a quem te quis com ardor.
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Guardo no peito a saudade
do ser quem jamais eu fui.
Sinto n'alma a dualidade
que ao sonho se atribui.
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Otimista quero ser
esperando o que não vem.
Quando chega o anoitecer,
olho o céu e digo amém.
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Da rosa guardo o perfume
no frasco da fantasia.
O meu amor se resume
em sonhos e poesia.