DiVERSOS III
Repentista no sertão
Esqueceu a sua rima
Rebentou o violão
Perdeu a voz e a estima.
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Joalheiro caprichoso
A gema vai lapidando
Para um anel valioso
Um noivo estará comprando.
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Não há calma que resista
Em acontecimento o qual
Ela quer que eu desista
Saindo com meu rival.
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Faz-se o mal e o mal é a paga!
Age assim um vingador
E o mal alastra qual praga.
Cresce o ódio e morre o amor.
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Vencendo-a dentro da pista!
Isto é coisa inusitada,
A égua muito mal vista
Passou a mais apostada!
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Quem me dera acreditar
E levar por toda a vida
A esperança de amar
Ser por ti correspondida
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Com açúcar e Nescau
Confeitos de amendoim,
Mexendo a colher de pau,
Meu pai fazia pra mim.
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Vejo no alto do céu
Uma nuvem se aprontar
Vestida de um negro véu
Com faíscas a brilhar!