Obra bonita da natureza.

O vento balança o galho

Num sicronismo perfeito

Derruba no chão o orvalho

Mas não se dá por satisfeito.

Leva a folha morta caida

Num insano rodamoinho

Sem dá tempo pra despedida

E nem conhecer o caminho.

Sacode o ninho das aves

Num vai e vem incostante

Com gestos delicados e suaves

Como numa missão importante.

Agita as aguas calma do lago

Ondula o verde dos campos

Tal qual mãos num afago

Tira da rota os pirilampos.

Assovia entre os galhos da selva

E insulta as ondas do mar

Espalha o sereno na relva

E se faz invisivel ao luar.

Se torna brisa na petála da flor

Sem ferir sua cor e beleza

Parece acariciar o seu esplendor

Obra bonita da natureza.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 29/01/2010
Código do texto: T2057344
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