TROVAS CXVIII
Espalhadas pelo Recanto

Pobre Haiti, tão destruído,
qual Sodoma fora um dia,
espera que um mundo unido
lhe traga amor e alegria.
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Minha linda Dulcineia,
do Brasil vai meu abraço,
com um ramo de azaleia
e jasmins presos num laço.
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Tinha amor e não sabia;
em meus sonhos fui tão cega,
ao matar a fantasia
da mais doce e louca entrega.
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À Fernandinha Xerez,
mais um abraço vou dar.
Eu quero mais uma vez
a paz da paz desejar.
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No palco da vida, há hora
de entrar em cena e sair.
Por mais que seja a demora,
um dia iremos partir.

PARTICIPAÇÕES

Parto só, como cheguei, 
com a alma cheia de estrelas 
e a certeza que tardei 
este adeus só para tê-las! 
   Meriam Lázaro 

Belíssimas as suas trovas, 
Nem me atrevo a replicar...
A estética põe-me a prova, 
E mesmo assim, vou tentar...
    Jacó Filho