QUANDO A INSPIRAÇÃO SE AUSENTA

* * *

Quis escrever no papel

As palavras que me habitam…

Provei o amargo do fel

De inúteis vozes que gritam.

Quis ser eu de peito aberto,

Abrindo a minha alma às artes…

De mim nunca estive perto

Pois estava em outras partes.

Lanço no computador

Esboços sentimentais…

Escrevo com ou sem dor,

Para já, longe demais.

Mas oh poema singelo,

- Filho das noites sombrias -

Podes não ser o mais belo,

Mas um dia não são dias.

As palavras ganham vida

Sempre que a alvorada surge…

Doce verve que convida,

O poema que em mim urge.

11.12.009, ValTer Ego

HENRICABILIO
Enviado por HENRICABILIO em 13/12/2009
Reeditado em 14/12/2009
Código do texto: T1976352
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