Azaléia
Bem-te-vi amanhecendo
Com flores rosa-carmim,
A tristeza escondendo,
Neste sorriso sem fim.
Bogari
Bogari, puro perfume,
Nesta tão mimosa flor.
Tamarindo tem ciúme
Mas lhe guarda doce amor.
Cravos
Cravo e rosa brigam sempre
Em histórias de amor,
Mas acabam bem contentes
Nos jardins de um trovador.
Dália
Pouco importa a sua sina,
Sempre bela e nobre flor,
Se como eterna menina
Lembra a todos o amor.
Erva-abelha
É a excelência em flor
Junto à doce margarida
Traz ao jardim puro amor
Embeleza a doce vida
Fúcsia
Nesta vida foi princesa,
Foi noviça e bailarina.
Seus pés têm mais realeza
Que esta pobre menina.
Gerânios
Plantei amor e gerânios
Num vasinho de cristal,
Mas só atraí estranhos
Espinhos em meu quintal.
Heliotrópio
Esse nome lembra o sol
Portal da cor e amigo.
Será que o rouxinol
Faz da flor ponto e abrigo?
Ixia
Exótico ramalhete
De textura multicor.
Que sua graça enfeite
A quem lhe tiver amor.
Jasmim
O jasmim vem das manhãs
Branco dia perfumado.
Borboletas guardiãs
Em doce e azul bailado.
Lírio
Lírio branco consagrado
É da paz e da pureza.
Símbolo anunciado
É do amanhã certeza.
Margarida
Com certeza essa Flor
É a grande favorita,
Regada com todo amor
Deixa a vida mais bonita.
Narciso
Narciso na fonte calma
Espelho d'água partiu
Quis apanhar sua alma
Que dentro d'água caiu.
Orquídea
Orquídea traz-me emoção
Amor pela natureza,
Pra florir meu coração
É só olhar sua beleza.
Palmas-de-Santa Rita
Santa Rita faz milagres
E você traz alegria,
Faz florir todos lilases
Palmas de amor, noite e dia.
Quaresmeira
Quaresmeira se espalha
Em buquês cor violeta.
Floração que nunca falha
À beleza se sujeita
Rosa e rosmaninho
Da rosa ao rosmaninho
Voou abelha em flor
Levando pelo caminho
O doce pólen do amor.
Strelitzia
É ave do paraíso
Testemunha do amor
Da serpente viu o riso
E o bote enganador.
Tulipas
Tão soberanas as tulipas
Não se rendem nem ao mar
Com vibrantes cores ricas
Taças erguem ao luar.
Unha-de-vaca
Unhas finas, delicadas,
Oriundas de flor-dama
Parecem ser estreladas
Como noite de quem ama.
Violeta
Ser violeta singela
Pode ser sina de quem
Só sabe vestir-se bela
Na janela do seu bem.
Xaxim
Sob a verde samambaia
Escondeu-se o guaxinim
Só depois que a noite caia
Sairá pelo jardim
Zínia
Com zínias em seu cabelo
E um doce rebolado
A morena tem tempero
Samba no pé e gingado.
Simples quadrinhas em comentários
para as trovas de Celina Figueiredo
(As imagens são todas do google)