O diálogo vira monólogo.

A minha vida passa

Na rapidez de um foguete

Deixando entre a fumaça

Uma especie de lembrete.

Um rosto todo rugado

E os cabelos embranquecido

A lembrança de um passado

Dificil de ser esquecido.

E se acaso erramos

Outra chance não teremos

Fica pouco do que falamos

Nas frases que escrevemos.

Mas o vento do destino

Varre as letras tambem

E a poesia em desatino

Não é lembrada por ninguem.

Esse é o final de uma hitória

Que cada um escreveu

E se teve fracasso ou glória

Acabou ,o tempo prescreveu.

Te deixam falando sózinho

E diálogo vira monólogo

E chega o final do caminho

Na tela branca fica escrito epilógo.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 16/11/2009
Reeditado em 16/11/2009
Código do texto: T1927301
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