Vivo num país que quer que os poemas sejam todos escritos em português.
Mandem-nos de Angola o 'Roque Santeiro', de Timor a madame Gusmão, de Cabo Verde uma 'morna', de Ipanema um 'apagão' e uma minissaia!
Mas deixem-nos ler Literatura Angolana, poesia falada na mais pura Língua Brasileira, Fernando Pessoa traduzido em humbundo, Machado de Assis traduzido em português, Pepetela falado em tétum!
Desfaçam o ACORDO ORTOGRÁFICO num pilão (yunduá), metam esse pó da unificação ortográfica num saco plástico bem forte, amarrem tudo com uma corda a uma pedra e deixem o engenho a descer calmamente nas águas profundas deste Atlântico que quase nos mata... de tédio!
Mandem-nos de Angola o 'Roque Santeiro', de Timor a madame Gusmão, de Cabo Verde uma 'morna', de Ipanema um 'apagão' e uma minissaia!
Mas deixem-nos ler Literatura Angolana, poesia falada na mais pura Língua Brasileira, Fernando Pessoa traduzido em humbundo, Machado de Assis traduzido em português, Pepetela falado em tétum!
Desfaçam o ACORDO ORTOGRÁFICO num pilão (yunduá), metam esse pó da unificação ortográfica num saco plástico bem forte, amarrem tudo com uma corda a uma pedra e deixem o engenho a descer calmamente nas águas profundas deste Atlântico que quase nos mata... de tédio!