Aurora

Musa minha é a aurora,

quando o sol é inocente...
Tom rosáceo nessa hora,
sua cor iridescente.
 
Canoa
                            
Desce o rio, a canoa,
contorna pedras e sonhos...
Quando é feliz, chora à toa,
d’outras, faz versos tristonhos.
 
No jardim
 
No jardim, por entre as flores,
lágrimas foram ouvidas.
Grandes eram nossas dores,
pelo Mestre, padecidas.
 
Rastro de luz
                            
De uma flor, jamais se esquece,
pois na mão fica o perfume,
como de quem oferece
a luz, fica sempre o lume...
 
Colheita de macela
                            
Sexta-feira da Paixão
colho pela madrugada,
pra cumprir a tradição,
a macela orvalhada.


Vento

Beijo flor e jardineira
neste outono orvalhado,
sou ternura passageira...
Vento negro pelos prados.


meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 29/10/2009
Reeditado em 20/02/2010
Código do texto: T1894905
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