As ondas outrora calmas.

Em aguas agitadas

Um barco a deriva

Em rumo do nada

E sem iniacitiva.

A mercê da tempestade

Sem nenhum comando

Sob o vento da saudade

Esperanças se esgotando.

Lembrando cada momento

De um passado risonho

Querendo que o tormento

Seja apenas um sonho.

A vida passa depressa

Na frente do seu olhar

E a neblina fria e espessa

Parecendo lhe sufocar.

As ondas outrora calma

Agora viraram afronta

A sutileza de sua alma

Não querem levar em conta.

Mas DEUS não o desampara

E por isso ainda está de pé

Porque a bagagem mais rara

Que ele leva é a sua fé.

Esse barco se assemelha

A alguem com muito amor

Que só na paz se espelha

Esse meu coração trovador.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 27/10/2009
Código do texto: T1890955
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