As ondas outrora calmas.
Em aguas agitadas
Um barco a deriva
Em rumo do nada
E sem iniacitiva.
A mercê da tempestade
Sem nenhum comando
Sob o vento da saudade
Esperanças se esgotando.
Lembrando cada momento
De um passado risonho
Querendo que o tormento
Seja apenas um sonho.
A vida passa depressa
Na frente do seu olhar
E a neblina fria e espessa
Parecendo lhe sufocar.
As ondas outrora calma
Agora viraram afronta
A sutileza de sua alma
Não querem levar em conta.
Mas DEUS não o desampara
E por isso ainda está de pé
Porque a bagagem mais rara
Que ele leva é a sua fé.
Esse barco se assemelha
A alguem com muito amor
Que só na paz se espelha
Esse meu coração trovador.