Testemunha inocente.
Um globo de prata
Suspenso no ar
Com a missão sensata
De me inspirar.
Ela é dos namorados
Do poeta seresteiro
De um coração apaixonado
Que amou ela primeiro.
É a fiél confidente
Da vitória e fracasso
Testemunha inocente
Da caricia de um abraço.
Já viu lagrima rolando
E a dor de uma despedida
Beijando a mão e jurando
Um amor por toda vida.
Muito meiga mas calada
Observa da imensidão
O trovador pra sua amada
Presenteando o coração.
Ilumina a minha viola
Que com carinho dedilho
È como alguem que consola
E devolve ao o olhar o brilho.