Dialogando com os pirilampos.
No silencio dessa noite
Eu parei pra meditar
Não permiti que o açoite
Viesse me massacrar.
Com toda delicadeza
Pra saudade pedi desculpa
Minha esperança está acesa
No meu coração não tem culpa.
Estou nascendo de novo
Vou deixar pra lá o passado
E eliminar tudo que é estorvo
Tenho plano novo sendo elaborado.
Vou falar com as pedras do campo
Fazer amizade com as aguas do rio
Dialogando com os pirilampos
Em noite nublada e de frio.
Vou dedilhar minha viola
Mas a proibirei de lamento
Não quero nada que consola
Farei as pazes com o esquecimento.
Eu quero paz e silencio pleno
Quero ser o dono do meu coração
Não quero provar nenhum veneno
Que me provoque alguma desilusão.