Dialogando com os pirilampos.

No silencio dessa noite

Eu parei pra meditar

Não permiti que o açoite

Viesse me massacrar.

Com toda delicadeza

Pra saudade pedi desculpa

Minha esperança está acesa

No meu coração não tem culpa.

Estou nascendo de novo

Vou deixar pra lá o passado

E eliminar tudo que é estorvo

Tenho plano novo sendo elaborado.

Vou falar com as pedras do campo

Fazer amizade com as aguas do rio

Dialogando com os pirilampos

Em noite nublada e de frio.

Vou dedilhar minha viola

Mas a proibirei de lamento

Não quero nada que consola

Farei as pazes com o esquecimento.

Eu quero paz e silencio pleno

Quero ser o dono do meu coração

Não quero provar nenhum veneno

Que me provoque alguma desilusão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/09/2009
Código do texto: T1823956
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