Fagulhas de lucidez.

O nome dela está gravado

No mais intimo da minha alma

Em um alto relevo dourado

Agitando a minha paz.

Quem escreveu foi o destino

Quando meu caminho ela cruzou

Me transformando em menino

Então o rumo de tudo mudou.

Comecei perdendo o sono

Coisa que antes não acontecia

Sentir medo de abandono

E sonhar a luz do dia.

Percebi que era paixão

E coloquei num pedestal

A flor da minha ilusão

De beleza descomunal.

Fagulhas de lucidez

Me diz que estou errado

Mas logo me vejo outra vez

Soluçando apaixonado.

Nunca mais fui o mesmo

Depois de te conhecer

Estou flutuando a esmo

Enlouqueço se não escrever.

Passo horas mirando estrela

Conversando com a petála de flor

Anciosamente querendo ve-la

Levando nas mãos meu sincero amor.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/09/2009
Reeditado em 18/09/2009
Código do texto: T1816141
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