SIM!... ATÉ NA MISSA!

Trago no meu bolso, imersos,

Sempre uma caneta e papel;

Pois... De repente caem versos,

Sei lá! Creio que vindos do céu!

Posso até aparentar estranho,

...Mas minha alma segue feliz;

Pois, a todo o momento, ganho

Dos céus... Poemas e Poetrix.

Assim, onde quer que esteja,

Envolvo-me em doce magia;

Tomando caipirinha ou cerveja,

Em meu copo pode cair poesia.

Olho para dentro do mesmo,

Disfarçadamente escrevo feliz;

Que pensem: É idiota mesmo!

Mas, estou a escrever Poetrix.

Até na igreja, acreditem, um dia,

Vejam só o que foi que eu fiz;

Enquanto o padre fazia a homilia,

O que eu fazia ? Escrevia Poetrix!

E, de repente, o padre me olha,

E, eu? Creio que fiquei vermelho!

E Pergunta: O que tanto anotas?

-Padre, os teus preciosos conselhos!

Diz o padre: Não é pra tanto!

Mas, assim você me deixa feliz!

Olha! ...Já te visitei no Recanto!

Ah! Pensei que escrevias Poetrix!

E, assim que toda missa termina,

Lá saio eu... Com caneta e papel;

Pode ser que na próxima esquina,

...Caiam Poemas do céu!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 07/09/2009
Reeditado em 07/09/2009
Código do texto: T1796418
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