Como folha caída.

Caneta de prata

Humilde e singela

Não seja ingrata

E escreva pra ela.

Que não fala comigo

Nem me deixa ve-la

Esquecer não consigo

O cintilar dessa estrela.

Mas não tem problema

Eu já me acostumei

Esse é o meu dilema

Desde que pra ela olhei.

Caneta me ajude

A poesia agradece

Eu fiz tudo que pode

Mas a alma não esquece.

Como folha caida

O meu coração

Envolvido ainda

Na mais doce ilusão.

Pairando na mente

A petála soberana

Da flor atraente

Do meu desengano.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/08/2009
Código do texto: T1767383
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