Como folha caída.
Caneta de prata
Humilde e singela
Não seja ingrata
E escreva pra ela.
Que não fala comigo
Nem me deixa ve-la
Esquecer não consigo
O cintilar dessa estrela.
Mas não tem problema
Eu já me acostumei
Esse é o meu dilema
Desde que pra ela olhei.
Caneta me ajude
A poesia agradece
Eu fiz tudo que pode
Mas a alma não esquece.
Como folha caida
O meu coração
Envolvido ainda
Na mais doce ilusão.
Pairando na mente
A petála soberana
Da flor atraente
Do meu desengano.