Minha Pena

Os meus dias são sombrios...

A carência me domina!...

E eu me afogo em negros rios

anelando essa menina.

Surge em mim a dependência,

a ansiosa depressão...

Tudo em nome da Carência

que machuca o coração.

Vem a noite sem estrela

tão silente e muito fria:

como quero a Diva tê-la

nesta vã melancolia!

Ter a dúlcida menina

pra afagar meu punge rosto,

aquecer na adrenalina

deste amor que é do meu gosto.

E tocar a pele amena,

veludosa e tão singela

pra deixar que a minha pena

morra com o riso dela.

Pois assim toda tristeza

que domina o pensamento

vai embora na certeza

de trazer contentamento.

Mas, enquanto essa morena,

esse doce de menina

não vier matar a pena

será triste a minha sina.

12/08/2009 12h30

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 19/08/2009
Código do texto: T1763003
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