trovas III
Às vezes não acredito
Nesse amor cego por ela
Não há nada mais bonito
Que os defeitinhos dela...
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Mesmo a mulher mais singela
Sempre esconde algum segredo
Eu nada pergunto a ela
Da resposta tenho medo...
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Dois fígados quero ter
Coração não quero mais
Pois o dobro vou beber
E me apaixonar, jamais...
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No fim do tunel, brilhando
Uma luz queria ver
um trem já vinha chegando
Então me pus a correr...
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Talvez isso seja errado
Mas tenho isso comigo
Ter amor como pecado
Dinheiro como castigo...
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